Powered By Blogger

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Vuelta 2018: percurso equilibrado com 3ª semana explosiva

A Vuelta 2018 começa em Málaga, com um contra-relógio individual de 8 quilómetros a abrir as hostilidades e fica por aquela zona para a 2ª etapa, que é logo uma chegada em alto em Caminito del Rey, onde Esteban Chaves ganhou em 2015. A 3ª tirada será uma oportunidade para os sprinters, mas com uma subida de 20 kms a meio, nunca se sabe. A segunda chegada em alto está mesmo aí, ao 4º dia, uma ascensão de 7 kms à Sierra de la Alfaguara.
A 5ª etapa é longa, termina em Roquetas del Mar e tem uma contagem de 2ª categoria a 25 kms do final, sendo que os sprinters podem brilhar aí ou na 6ª etapa. As tiradas 8 e 9 podem ter vários desfechos possíveis, sprinters, puncheurs ou fuga a resultar. Isto antes de mais uma incursão na alta montanha, com o final em La Covatilla, um dia globalmente muito duro com quase 4000 metros de acumulado.
A 10ª tirada marca mais uma oportunidade de ouro para os homens rápidos e depois surge a jornada mais longa desta Vuelta, 208,8 kms com média montanha, 3 contagens de 3ª categoria e 1 de 2ª categoria. A 12ª tirada apresenta algumas colinas, faz lembrar a Milano-Sanremo e pode ter vários desfechos.
Só que vem aí o 2º bloco de alta montanha, primeira a duríssima chegada a La Camperona, 5,5 kms finais com pendentes terríveis, depois o final em Les Praeres. Nava, outro final de loucos num dia que tem 5 contagens de montanha e somente 167 kms. Para finalizar a tríade temos Lagos de Covadonga, na 15ª etapa, local onde Nairo Quintana ganhou em 2016. A 16ª jornada acolhe o contra-relógio individual, último desta edição, tem 32,7 kms e tem um perfil rolante.
Tempo para o último bloco de montanhas, a etapa 17 é de sobe e desce constante, 6 contagens de montanha em 166, com um final em alto no Monte Oiz. Depois de uma jornada de transição com chegada a Lleida, temos o final em alto em Andorra. Naturlandia, uma tirada Unipuerto, com os 17 kms finais sempre a subir. E, por fim, a etapa decisiva, com somente 105,8 kms, mas quase 4000 metros de acumulado e 6 contagens de montanha, Andorra vai acolher uma das tiradas mais duras de sempre. Vai ser um dia de ataques do início ao fim, com final no Coll de la Gallina. A jornada final está a tornar-se uma tradição, com o final nas ruas da capital espanhola, Madrid.
Globalmente parece-nos uma Vuelta muito equilibrada, com 40 quilómetros de contra-relógio individual, 9 chegadas em alto, algumas tiradas de média montanha e uma mão cheia de oportunidades para os sprinters (número bem mais reduzido que no Tour). Vai ser importante entrar bem, pois há logo 2 chegadas em alto nos primeiros 4 dias, mas vai ser ainda mais crucial terminar melhor, a última semana não perdoa com montanhas atrás de montanhas e quem mostrar debilidades aí vai ser muito penalizado. Para os portugueses que sejam fãs de ciclismo é uma boa Vuelta, 2 das etapas são relativamente perto da fronteira e é mais uma oportunidade para ver os melhores ciclistas do Mundo em acção.

Perfis das etapas:
Etapa 1:
Etapa 2:
Etapa 3:
Etapa 4:
Etapa 5:
Etapa 6:
Etapa 7:
Etapa 8:
Etapa 9:
Etapa 10:
Etapa 11:
Etapa 12:
Etapa 13:
Etapa 14:
Etapa 15:
Etapa 16:
Etapa 17:
Etapa 18:
Etapa 19:
Etapa 20:
Etapa 21:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.