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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Viseu anuncia rede de 66 km de ciclovias.


Rede terá 66 km quando ficar concluida
Rede terá 66 km quando ficar concluída

Viseu prepara-se para ser a primeira cidade capital de distrito a implantar uma rede de ciclovias e outras vias destinadas a ciclistas com um total de 66 quilómetros onde a Câmara Municipal conta investir 3,5 milhões de euros.
A primeira fase do projeto terá uma extensão de 5,7 quilómetros e ligará os locais com mais afluência de pessoas na cidade:
Universidade Católica, Instituto Politécnico, hospital, Parque do Fontelo.
Deverá ficar concluída dentro de três anos (2018) e custará 350 mil euros.
Incluirá, como as restantes, vias exclusivas para ciclistas, outras onde as bicicletas vão partilhar a via com o tráfego automóvel, neste caso com o trânsito a ter como limite de velocidade os 30 km/hora, e um terceiro tipo, em que bicicletas e peões vão circular na mesma via.
O objetivo do projeto, cujas segundas e terceiras fases não são ainda conhecidas em pormenor, é conseguir que, num prazo de dez anos, “cinco a seis por cento da mobilidade” na cidade seja feita “através de um meio de transporte não poluente”, disse o presidente do Município, Almeida Henriques.
Rede Coclovias Viseu2
“Viseu já é uma cidade que adopta a bicicleta no uso desportivo e turístico.
Agora, vamos torná-la como meio de transporte e de mobilidade”, propõe a autarquia.
A criação da rede viária destinada a a bicicletas faz parte de um plano mais vasto chamado Mobilidade Urbana de Viseu (MUV), que integra também uma nova rede de transportes públicos concessionada, uma nova rede de parques de estacionamento com gestão integrada, uma central de mobilidade com sistemas smart e um sistema de transportes a pedido para as freguesias com menos densidade populacional.
O MUV é anunciado como pretendendo uma mobilidade “mais inteligente”, “mais integrada”, “mais verde”, “mais barata” e mais bonita”.
Será o “regresso às origens da mobilidade”, com modos de transporte não motorizados e não poluentes, sem ruído e não geradores de tráfego que irão evitar, segundos os cálculos da autarquia, evitar a emissão de 5.000 toneladas de dióxido de carbono até 2025.
Está também prevista a criação de um sistema público de partilha de bicicletas (bike share) em moldes ainda desconhecidos.
Recentemente, outras cidades como Barreiro, Oliveira de Azeméis e Sintra anunciaram planos para construir ciclovias nos seus concelhos.

MM

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