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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

FELIZ 2015.



Feliz Ano Novo

Glückliches Neues Jahr

Nytar

Feliz Año Nuevo

Felicigan Novan Jaron

Heureuse Nouvelle Année

Feliz Aninovo

Shaná Tová
Happy New Year
Felice Nuovo Anno
Akemashite Omedetou Gozaimasu



MM

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Rodas Shimano XTR.

Rodas Shimano XTR

Rodas shimano XTR 280x238 Video   Rodas Shimano XTR
Novidades do gigante japonês, as novas rodas shimano XTR… ultra leves… super rápidas.
Fabricadas em carbono e desenhadas pelos os melhores profissionais da shimano,  excelentes rodas para enfrentar as duras provas de BTT no Campeonato do mundo de cross country.
MM

A Venda de bicicletas supera a venda de carros em Itália.

Todos sabemos que os maiores bólides do automobilismo desportivos, os carros conhecidos pelo seu "sangue quente", são italianos. Assim como algumas das mais famosas fabricantes de carros do mundo. Mas "o que temos a ver com isso?", você, nosso leitor, deve estar a perguntar-se neste momento.
  Esta seria uma chamada perfeita para uma matéria automobilística, se não fosse este um blog voltado para o ciclismo. Na verdade, não somos contra carros, mas sim, apoiamos o seu uso consciente e defendemos o uso da bicicleta como uma forma de racionalizar o transporte e agregar mais qualidade de vida ao dia a dia de cada pessoa. 
 
Já pensou quanto tempo (e dinheiro) se perde diariamente quando se fica preso num congestionamento, fora o stress a poluição, a violência e outros fatores que podem ser interpretados como negativos com relação ao uso do carro? Os maiores benefícios que seriam praticidade, agilidade no transporte e conforto estão a perder o seu sentido. Em quanto de um lado uma corrente trabalha em prol de incentivar fábricas e colocar mais carros na rua, outra coloca-se a refletir sobre o verdadeiro sentido desta cultura, pois até sob aspetos econômicos, cada vez é mais complicado para a sociedade lidar com a questão do uso do carro. 
 
Dentro deste cenário, usamos uma notícia que foi veiculada recentemente como inspiração para esta matéria. Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, a venda de bicicletas na Itália superou a venda de carros. Na verdade, este comportamento é um reflexo de uma tendência que está atingindo cada vez mais o Velho Continente, especialmente a Itália, onde 6 a cada 10 pessoas possuem carro, que a partir dos anos 60, tornou-se símbolo de status e prestígio pessoal. 
 Hoje o país enfrenta uma forte crise na sua indústria automobilística, devido à queda nas vendas, o que tem gerado alto desemprego no ramo. Uma das causas é o elevado custo anual de um carro na Itália, hoje estimado em cerca de  7 mil Euros ano, com a Gasolina a custar 2 Euros o litro. Isso tem levado cada vez mais pessoas a deixar o carro em casa e investir na aquisição de uma bicicleta. Em 2012, foram vendidas cerca de 1,7 milhão de bicicletas contra 1,4 milhão de carros. O uso de bicicletas no país triplicou desde 2001. Hoje são cerca de 5 milhões de usuários fazendo uso da bike como meio de transporte quase que diário. 
 
Essa tendência também é reflexo noutros países europeus, onde o uso do carro vem a ser abolido em contrapartida ao incentivo do uso da bicicleta. Fora isso, noutros lugares do mundo, a utilização da bicicleta vem crescendo cada vez mais, como uma alternativa que agrega economia, menos poluição e maior qualidade de vida ao seu usuário, sem contar que em muitas cidades, devido aos congestionamentos, a bicicleta, em  pequenos e médios trajetos, é mais ágil de um veículo motorizado.
Ciclistas em uma das ruas de Bogotá.
 Na América do Sul, a Colômbia é um exemplo da mobilidade urbana tendo como base a bicicleta. O forte incentivo do governo leva cerca de 190 mil pessoas diariamente às ruas usando sua bike como meio de transporte. São aproximadamente 344 km de ciclo vias. Além disso, várias ruas em finais de semana, feriados e durante à noite são fechadas para serem usadas pela população para lazer e prática desportiva, grande parte de bicicleta. Tais medidas já têm seus números. Estima-se uma emissão redução de 13% em CO2 que em dias normais. Essas medidas também têm outra finalidade: diminuir o número de sedentários em 1% ao ano. A médio e longo prazo, a cidade deve economizar com os gastos com a saúde e a população ganha qualidade de vida.
 Já na Califórnia, estudos mostram que é grande o número de profissionais que usa a bicicleta como meio de transporte, de fato e gravata mesmo! A indústria automobilística americana também tem enfrentado forte crise nos últimos anos.
Pequim é outra cidade que vem a sofrer com o crescimento dos congestionamentos e o governo já se manifestou, avisando que limitará o licenciamento de novos veículos, limitando assim a frota de veículos nas ruas. Com o aumento do poder aquisitivo da população, o número de carros nas ruas passou de 2,6 milhões em 2005 para mais de cinco milhões. A China, que tinha no uso da bicicleta seu referencial, ultrapassou os Estados Unidos em 2009 como maior mercado consumidor de automóveis do mundo. 
 
 As vendas também são incentivadas, através de financiamentos cada vez mais acessíveis e também com maior número de prestações. No entanto, o nível de endividamento de muitas famílias em função desse tipo de financiamento é cada vez maior, perdendo apenas para o cartão de crédito. Numa primeira instância, é fácil meter carros nas ruas. A nossa economia e as nossas cidades estão preparadas para atender essa demanda? 
Existem muitas opiniões divergentes num assunto tão comum. Mas exemplos como a Itália, deveria ser motivo de reflexão. A própria população de lá está a mudar o seu comportamento e a mostrar as suas tendências. Se bem que o sangue quente italiano também corre nas veias do ciclismo do país, palco de grandes provas, sede das fábricas mais tradicionais, de onde saem as máquinas de pedalar mais "nervosas" e cujo desporto já rendeu ao mundo grandes ídolos e campeões. Afinal, nada mais ecológico e moderno que reciclar antigos comportamentos e culturas e abrir a mente para uma nova consciência. Não importa como, vá de bicicleta!
MM

Aparelho transforma as pedaladas em eletricidade.


A bicicleta já é o meio de transporte mais sustentável que conhecemos, mas ela pode ficar ainda mais “verde” com a instalação de um acessório que transforma o seu pedal e o giro da roda em energia elétrica.
Criado pelo português Filipe Lima, o compacto aparelho pode ser conectado às rodas de uma bicicleta, de onde capta a energia cinética e converte em eletricidade.
Fixo ao cubo da roda, o dispositivo pode ser removido após um passeio de bicicleta e a eletricidade gerada pode ser usada para recarregar qualquer aparelho eletrônico portátil, por exemplo. Além de estimular a sustentabilidade ambiental, o dispositivo também ajuda a promover o ciclismo ainda mais.


MM

10 coisas que aprendi na Mountain Bike.



1 - A gravidade é IMPRESSIONANTE.
2 - A suspensão é DIVERTIDA.
3 - FLUXO está focado no PRAZER.
4 - cada trilho é único.
5 - OBRAS DE GRAVIDADE.
6 - NUNCA se arrependa DE IR.
7 - Somos pequenos.
8 - Você valoriza o que você ganha.
9 - não tente fazer isso. FAÇA.
10 - PARTILHA duplica a DIVERSÃO.

 O que aprendeste?

MM

Lisboa, Continua parado o sistema privado de aluguer de bicicletas.

O atraso no processo de licenciamento por parte da Administração do Porto de Lisboa (APL) continua a adiar a entrada em funcionamento do sistema privado de aluguer de bicicletas que foi anunciado para março passado e depois para “maio ou junho”, disse ao Pedais.pt um dos responsáveis da empresa promotora.
O atraso, explicou João Rosa, da empresa SlowFastCycles, é da responsabilidade da APL – entidade que tem sob sua jurisdição os locais onde vão ser instalados os 12 postos onde se poderão recolher e depois entregar as bicicletas – que autorizou o sistema, mas ainda não entregou o “título” aos promotores para poderem avançar com o projeto.
Para tentar que o processo se concretize no mais breve prazo possível, a empresa já recorreu aos tribunais, onde meteu uma ação em Julho, mas que não teve ainda qualquer desenvolvimento, acrescentou João Rosa em entrevista ao Pedais.pt.
“Desde dezembro [de 2013] que a APL ficou de nos enviar o título, mas ainda não o fez nem explicou as razões do atraso”, acrescentou o empresário.
O Pedais.pt contactou a agência de comunicação que faz a assessoria de imprensa da APL para saber quais as razões do atraso, mas não obteve qualquer resposta por parte dos responsáveis daquela entidade pública que gere a zona portuária da capital.
O sistema deverá começar a funcionar com 300 bicicletas – que poderão aumentar até às 2000 – “três a quatro meses” depois da emissão do título definitivo por parte da APL, precisou João Rosa.

Bike-share
Entretanto, a empresa municipal EMEL, que gere o estacionamento automóvel na capital, anunciou recentemente que vai também avançar com um sistema de aluguer de bicicletas na cidade,  de que se conhecerão pormenores até ao final do ano e tem entrada em funcionamento prevista para 2015.
“Irá fazer-nos alguma concorrência, mas nós não temos medo dela. Os sistemas até poderão ser complementares”, considera João Rosa.
As bicicletas da SlowFastCycles vão poder ser utilizadas junto à zona ribeirinha da capital, entre o Parque das Nações e a Fundação Champalimaud, em Algés.
Os velocípedes serão brancos, desenhados e fabricados em Portugal, num investimento inicial, incluindo o primeiro ano de funcionamento do sistema, de dois milhões de euros, embora com os atrasos os custos tenham também que ser reavaliados, lamenta o empresário, que não sabe ainda contabilizar os prejuízos que tem tido com o arrastar do processo
A génese do projeto é a montagem de um sistema de bike-sharing para vender pelo mundo e Lisboa vai ser a “montra”, onde será colocado a funcionar pela primeira vez.
O projeto, semelhante a outros sistemas já existentes em muitas cidades europeias, permite ao público usar uma bicicleta para andar por Lisboa a troco do pagamento de uma quantia que varia entre poucos cêntimos para utilizadores habituais e os 15 euros por um único dia.
As bicicletas vão estar distribuídas por estações localizadas em Santa Apolónia, no Terreiro do Paço, no Cais Sodré, junto ao bar Meninos do Rio, na Doca do Espanhol, na Doca de Santo Amaro (duas), na Estação Fluvial de Belém, na Doca de Belém, na Doca do Bom Sucesso (duas) e na Fundação Champalimaud.
Embora comece com 300 velocípedes, o sistema está planeado para poder aumentar até aos 2000 veículos, assim haja procura, acrescentou João Rosa, adiantando que o objetivo é alargar a zona de abrangência do sistema até Cascais, embora num longo prazo que calcula entre os cinco e os oito anos.
A distância entre a capital e aquela vila costeira é de cerca de 30 quilómetros e, apesar de existirem ciclovias junto mar em boa parte do percurso, nalguns casos não é possível, atualmente, a deslocação a pedal sem ser pela Estrada Marginal, uma das mais movimentadas do país.
As bicicletas com que vai arrancar o sistema são todas exclusivamente movidas pela força do ciclista, mas o desenho do quadro foi feito a pensar na instalação de um motor elétrico auxiliar se tal se vier a justificar, acrescentou João Rosa ao Pedais.pt.
Um dos alvos que o projeto pretende atingir são os muitos milhares de turistas que chegam a Lisboa em navios de cruzeiro, permanecendo na cidade apenas um dia. Neste caso, a bicicleta torna-se na forma mais fácil e barata de conhecer a zona Ribeirinha da cidade sem causar impacto ambiental.
A preocupação em causar o mínimo de poluição do ar ou ruído levou ainda a os responsáveis da empresa a optarem por veículos elétricos para transportar as bicicletas entre as 12 estações onde vão ficar estacionadas.
À exceção do sistema informático que vai gerir toda a estrutura e das trancas de fixação das bicicletas, produzidos na Holanda, os restantes componentes, incluindo as bicicletas, são fabricados em Portugal, garantiu João Rosa.
MM

Ciclobtt -São Vicente amigo da Natureza.

Quando fores pedalar não coloques pro chão os lixos resultante das embalagens de energéticos, barras, gel ou outros que leva consigo para os seus passeios ou provas.

Seja amigo do Ambiente, conviva em harmonia com a Natureza.
TRILHOS DE BTT.

MM

Comercial de sex shop com mulher nua vira atração em Berlim.

A gravação de um comercial de um sex shop, em que uma mulher nua aparece puxando uma carroça acorrentada, virou atração na terça-feira em Berlim, na Alemanha. 
Mulher nua puxa carroça durante a gravação.


MM

Antecipar o calendário 2015.

Junho
June-Anna-Ewers-lg.jpg


MM

Como Examinar uma bicicleta em segunda mão...


Uma bicicleta usada pode ocultar muitas historias por trás com uma aparência inocente...
¿CÓMO EXAMINAR UNA BICI DE SEGUNDA MANO?

A bicicleta usada pode ter batalhas ocultas "amor" mais ou menos cuidado à primeira vista nem sempre vai imaginar. Então, vale a pena usar a lupa antes de sua carteira:

Mais importante ainda, verificar todas as soldas, verifique se há rachaduras ou sinais de corrosão. Os pontos principais são: no tubo, em torno do suporte do fundo e o topo da junção do tubo de selim. Preste atenção a estas áreas, limpando-os bem de antemão.

Ele também evita uma bicicleta com rangidos ou não ser identificado.

Veja como são os sapatos e as faixas de travão na borda ou travão a disco. Primeiro, você pode ver se você tem que mudar sapatos em breve, e também é um indicativo da intensidade e duração do uso da bicicleta.
A transmissão é fundamental, olhar os dentes de pratos e coroas, cheques que não são dentes "afiados". Se fosse mais ter que começar a mudar suas partes (em cadeia e cassetes, pelo menos) também indica que o vendedor não se preocupar muito sobre a obtenção da bike em condições. Uma sequência de caracteres provavelmente esticado forçá-lo a mudar em breve, juntamente com a cassete e talvez pratos. Verifique se a corrente não está "trabalhado". Coloque o grande placa e verificar que vaiou cadeia não tem muita mobilidade.

A bike está cheia de sites prováveis para a marcha lenta, e nem sempre podem ser ajustados. Verifique especialmente o suporte inferior e principalmente as articulações das suspensões duplas Se folga provavelmente precisará substituir as peças. A liquidação das buchas, direção e pedais arranjo geralmente mais fácil.

Um garfo de suspensão ou de choque é um dos pontos mais delicados de uma bicicleta, a sua complexidade mecânica. É muito difícil para detetar vazamentos de óleo quando você ensina bicicleta, camaradagem e brilhante. Bicicleta no teste, tanto quanto possível, e testado no final não há qualquer vestígio de óleo ou sair das bielas. Também verifica que os reguladores pré-carga, repercussão, compressão ou função de bloqueio corretamente, isto é, eles fazem efeito. Leve-os a extremos e sentir a diferença em contato.

Estado cobre ou sem câmara de ar é muito óbvio. Verifique taqueando e desgaste, mas é um componente perecível acabar mudando de uma forma ou de outra. Em qualquer caso, se as peças já cobertos de uma reavaliado em bom estado esta moto.

Verifique o status de cabeças dos parafusos allen, é indicativo do cuidado que tem estado sob a moto. A cabeça golpeada dificultar a remoção ou aperto de parafusos, denotando pouco zelo na manutenção pelo vendedor.

Há pontos que refletem as batalhas de uma imagem, como vagens, onde cadeia sugue, apedrejamento e espancamento cadeia contínua mostrar o tipo de uso e usuário tenha tomado. Da mesma forma, a fricção dos cabos com a tabela pode-se destacar o vendedor se você disser "eu mal utilizado".

Ver também grommets nos pneus. Se tem rachaduras ou linhas brancas significa que eles tenham sido sujeitos a um alto grau de fadiga. Assim, a vida será menor e também respondem pior para se concentrar.

Se você é capaz de fazer uma boa escolha, você vai encontrar nas oportunidades reais de mercado utilizada.
O nosso conselho é não se apressar em comprar e veja várias opções antes de decidir.
Fuja do rush. A informação é o inimigo do engano.

MM

Relógio GPS ONmove 200 da Decathlon.

O site Aminhacorrida.com, teve a oportunidade de testar o novo Relógio GPS ONmove 200 Azul. Este modelo é concebido para o desportista ocasional a regular que deseje medir a sua velocidade e distância e dispor dos primeiros indicadores para progredir.
É um modelo funcional que fornece as informações essenciais que permitirão progredir com toda a tranquilidade: Cronómetro | Velocidade (instantânea e média) |Passada (instantânea e média) | Distância | Calorias | Frequência cardíaca instantânea (em opção com cinto Bluetooth Smart) | Hora | Data | Alarme | Retroiluminação.

A tecnologia FastFix permite captar o sinal de satélite mais rapidamente no relógio GPS ONmove 200 e iniciar a atividade sem demora. A actualização do FastFix processa-se durante a sincronização do ONmove 200 com o programa ONconnect.
A zona-alvo ajudá-lo-á a melhor gerir o seu esforço e a alcançar mais facilmente os seus objetivos. O ONmove 200 permite uma parametrização de zona-alvo de velocidade, de passada ou de frequência cardíaca (opcionalmente com o cinto cardio Bluetooth Smart). Graças a esta função, o relógio GPS permite saber, em tempo real, se está situado na zona de trabalho que foi determinada.
O ONmove 200 permite saber o intervalo ou tempo por volta de forma manual. A cada pressão no botão, uma janela de informação indica o seu tempo de olta, assim como o número de voltas já efetuadas. Encontra esta informação na sua conta myGeonaute.com (na sua visualização cartográfica do seu percurso, assim como num quadro recapitulativo).
O relógio GPS ONmove 200 é compatível com o cinto cardiofrequencímetro Bluetooth Smart Geonaute, o que lhe permite medir a sua frequência cardíaca e determinar uma zona-alvo em batimento por minuto.
Capacidade memória de mais de 80 horas de actividade, tento uma autonomia de 7 horas em modo GPS, 10 dias em modo relógio.
Dimensão e peso: Peso: 51 g / 0,1 lb / 1,8 oz | Espessura: 15 mm | Diâmetro: 45,5 mm
 Compatibilidade smartphone
iPhone 4s, 5, 5s, 5c | HTC One, Max, Mini, M8 (Android 4.3 mini) | LG G2, G Pro2, GFlex, Vu3.0 (Android 4.3 mini) | Motorola Moto G, Moto X, Motorola Droid RAZR M,RAZR HD, RAZR Maxx HD ( Android 4.3 mini) | Motorola Droid Ultra, Maxx, Mini (Android 4.3 mini) | Galaxy S3, S3 Mini, S4, S4 Mini, S4 Active (Android 4.3 mini) | SonyXperia SP, T, TX, V, Z, Z1, Z1S, ZL, ZR, Z Ultra, Z1 Compact (Android 4.3 mini) | Nexus 4 e5 ( Android 4.3 mini). Lista completa: www.support.geonaute.com/Bluetooth
myGeonaure interface é extremamente fácil fazer o download / instalação e uso. Depois de criar uma conta OnConnect  o  acesso a uma análise on-line gratuito, bem como planos de formação.
~
Também pode adicionar  notas, tags e vídeos. À semelhança do Nike + interface que  pode definir-se um desafio ou competir com outras pessoas na comunidade.
Vantagens/Desvantagens
+ O preço 89,95€
+ Extremamente fácil de usar relógio
+ Configuração fácil e super rápida
+ Visor grande e clara
+ Despertador
+ Sinal de GPS Rápido
+ Bom myGeonaute inteface
– Cor testada
– Duração da Luz
– Dureza dos Botões.


Avaliação A Minha Corrida
Áreas AvaliadasPontuação (0 –5 )
Qualidade3.5
Value of Money5
Performance5
Design/Estética4
Tamanho/Ajuste5
Pontuação Média 4.5
Recomendamos a um amigo?: Sim.
Website : http://www.decathlon.pt/relogio-gps-onmove-200-azul-id_8301829.html
Notas:
- O modelo em relação a outras marcas como a gama Baixa da Garmin ou a marca TomTom,  não fica nada atrás, ganhando alguns pontos ao TomTom na nossa opinião.

MM

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Audrey Hepburn.

Enaltecendo os ídolos: Audrey Hepburn


E como ontem seria o aniversário de 85 anos da diva Audrey Hepburn, nada mais justo que prestar uma singela homenagem aqui, na Casa da Burly:



Audrey Hepburn



fonte: wikipedia

Nascida Audrey Kathleen Ruston na Bélgica, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa neerlandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre neerlandês.



Audrey foi considerada, a príncípio, uma garota "alta, ossuda, de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela". Mas Audrey, mesmo vivendo na época em que as baixinhas, de curvas generosas, pés miúdos e olhos claros imperavam, soube usar os seus "defeitos" como seus dons e conquistar o mundo com seu lindo rosto, sua elegância e seus profundos olhos castanhos. Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vesti-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele.



Audrey sempre será lembrada pelos filmes My Fair Lady (1963 - Minha Bela Dama) e Breakfast at Tiffany's (1961 - Bonequinha de luxo no Brasil, Boneca de luxo em Portugal) como "Holly Golightly", uma prostituta de luxo que sonhava em se casar com um milionário, papel totalmente oposto ao pelo qual ela foi premiada com o Oscar de 1954, em que vivia "Ann", uma princesa que fugindo de seus deveres reais, se apaixona por um jornalista interpretado por Gregory Peck, em A princesa e o plebeu (Roman Holiday, 1953).



O ator Gregory Peck, par romântico de Audrey no filme A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday, 1953), foi quem a apresentou ao ator Mel Ferrer, que, depois de participar de uma peça com Hepburn, pediu-a em casamento. A atriz contracenou no filme Guerra e Paz (War and Peace, 1956). Os dois fizeram um casal, em que Audrey interpretava uma aristrocrata russa, que se apaixona pelo princípe da Rússia André (Ferrer).
Audrey em Charada



Hepburn casou-se duas vezes, primeiro com o ator americano Mel Ferrer, e depois com o psicólogo italiano Andrea Dotti. Ela teve um filho com cada um – Sean em 1960 por Ferrer, e Luca em 1970 por Dotti. O padrinho de seu filho mais velho é o autor britânico A.J. Cronin, quem residiu perto de Hepburn na Lucerna.



Em 1967 declarou que iria abandonar o cinema, porém voltou a atuar 9 depois. Ao final de sua vida, nomeada embaixadora da UNICEF, trabalhou incansavelmente como voluntária para causas infantis. Hepburn falava francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol. Havia dúvidas se ela falava espanhol ou não, mas recém descobertas imagens da UNICEF mostram-na falando a língua fluentemente no México.



No filme Bonequinha de Luxo, ela é mostrada tentando aprender português, e reclama do grande número de verbos irregulares. Ela diz: "A very complicated language, four thousand of irregular verbs", depois disso, tenta dizer "Eu acho que você está gostando do açougueiro".



De acordo com seu filho Sean, os filmes favoritos dos quais estrelou foram Uma cruz à beira do abismo (por sua mensagem social) e Cinderela em Paris (por ter se divertido muito nas filmagens deste). No entanto, ela havia declarado numa entrevista à Barbara Walters que A princesa e o plebeu era o filme mais querido dela.



Além de um rosto bonito, Audrey era uma mulher humilde, gentil e charmosa, que preferia cuidar dos outros a seu redor do que de si mesma. É considerada a eterna "bonequinha de luxo". Faleceu aos 63 anos, de câncer de cólon.



Curiosidades




* Todos se lembram de quando Marilyn Monroe cantou parabéns a você para o presidente John F. Kennedy, em 1962. Mas poucos se lembram de que foi Hepburn quem cantou para ele em seu último aniversário, em 1963.



* O poema favorito de Audrey Hepburn era Unending Love, de Rabindranath Tagore.



* A diva da ópera Maria Callas adorava o visual de Hepburn e adotou-o para si mesma na década de 1950.



* Nas décadas de 1980 e 1990, o seriado de televisão favorito de Audrey era L.A. Law.



* A modelo Kally Michalakif, em 10 de outubro de 2006, relembrou a atriz Audrey Hepburn nas ruas de Nova Iorque, realizando o mesmo trajeto que a atriz, há quase 50 anos, no filme Bonequinha de luxo (Breakfest at Tiffany's, 1961), realizara na frente da Joalheria Tiffany. Na verdade, foi um desfile - a modelo usava um figurino semelhante ao da atriz - que tinha como objetivo promover o leilão de objetos de filmes, e que foi realizado em 5 de dezembro do mesmo ano, na casa Christie's South Kensington, em prol da entidade City of Joy Aid que ajuda pessoas necessitadas na Índia. O vestido usado pela atriz no filme Breakfast at Tiffany's foi leiloado em dezembro de 2006 na Christie's, em Londres, por 410 mil libras (800 mil dólares), dinheiro destinado à construção de 15 escolas para crianças indianas pobres.



* Em Gossip Girl, a personagem Blair Waldorf tem Audrey Hepburn como maior ídolo, sempre agindo como se fosse a própria Audrey.



* Na série Gossip Girl, o 11º episódio leva o nome de Roman Holiday, um dos filmes de Hepburn (br: A princesa e o plebeu / pt: Férias em Roma). No episódio 4 e no episódio 14 de Gossip Girl, a personagem Blair Waldorf faz sua própria versão de cenas do filme Bonequinha de luxo.



* No ano de 2000 foi lançado o filme The Audrey Hepburn Story, uma homenagem a Audrey que gerou críticas da mídia e de fãs, devido à escolha de Jennifer Love Hewitt para o papel principal.



* O anime REC, faz muitas referências à Audrey Hepburn, inclusive sua personagem principal (Onda Aka) é sua fã declarada, e sonha em um dia ter uma voz como a dela. Além disso, todos os episódios tem nomes baseados em seus filmes.



Filmografia

 * 1948 - Dutch in Seven Lessons (documentário)
* 1951 - Monte Carlo Baby
* 1951 - Laughter in Paradise
* 1951 - One Wild Oat
* 1951 - O mistério da torre (The Lavender Hill Mob) (1951)
* 1951 - Young Wives' Tale
* 1952 - The Secret People
* 1952 - We Will Go to Monte Carlo (versão francesa de Monte Carlo Baby)
* 1953 - A princesa e o plebeu
* 1954 - Sabrina
* 1956 - Guerra e paz
* 1957 - Cinderela em Paris
* 1957 - Amor na Tarde
* 1959 - A flor que não morreu
* 1959 - Uma cruz à beira do abismo
* 1960 - O passado não perdoa
* 1961 - Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de luxo no Brasil, Boneca de luxo em Portugal)
* 1961 - Infâmia
* 1963 - Charada
* 1964 - Quando Paris alucina
* 1964 - Minha bela dama
* 1966 - Como roubar um milhão de dólares
* 1967 - Um caminho para dois
* 1967 - Um clarão nas trevas
* 1976 - Robin e Marian
* 1979 - A herdeira
* 1981 - Muito sorriso e muita alegria
* 1989 - Além da eternidade.

MM

A bicicleta como extensão do homem em dez cenas no cinema.



Qual a relação entre rodas, bicicleta e aviões? O pesquisador canadense Marshall McLuhan (1911-1980) em seu livro clássico “Os Meios de Comunicação como extensões do Homem” faz interessantes interconexões históricas entre esses três meios técnicos e seus desdobramentos culturais como o cinema e a invenção de um veículo com rodas in line como o meio que conduzirá à aviação. Dos insights do pesquisador canadense podemos descobrir secretas conexões entre a invenção da roda, o cinema e as bicicletas na história da cultura. Mais do que isso, descobrimos a base tecnológica de todo o imaginário de iluminação espiritual e transcendência que a bicicleta passa a construir na cultura pop a partir do pós-guerra.

                No capítulo “Roda, Bicicleta e Avião”, McLuhan narra a trajetória dos veículos de tração por arrasto (trenó, esqui etc.) até a tecnologia da roda. Foi necessário muito esforço mental e abstração para separar os movimentos recíprocos com as mãos, do movimento livre das rodas. Os efeitos das carroças de quatro rodas sobre a vida urbana foram extraordinários: desenvolvimento das cidades, separação entre a vida urbana e rural etc. Com as ferrovias e estradas a força configuradora das rodas ganha ainda mais força, até a atual era da informação diminuir o seu poder de moldar as relações humanas.

                Mas as rodas deixaram dois importantes legados para a atualidade: o cinema e a bicicleta. A câmera e o projetor do cinema são significativos por serem constituídos por um conjunto sutil de rodas: enrolar o mundo em um carretel para depois desenrolá-lo na tela. Com a convergência tecnológica, testemunhamos mais um subproduto da era das rodas desaparecendo com a obsolescência do dispositivo cinematográfico: o fim dos rolos de filmes e o início da projeção de filmes digitais diretamente em streaming.

                Mas foi o alinhamento das rodas em tandem que as elevou ao plano do equilíbrio aerodinâmico, trazendo maior intensidade e velocidade. Não foi por acaso que os irmãos Wright eram mecânicos de bikes e que os primeiros aeroplanos pareciam mais com bicicletas. A aerodinâmica, o equilíbrio, a velocidade que quebra a resistência do ar e a condição de suspensão que o ciclista experimenta em deslocamento criaram a conexão com os veículos aéreos.

                Sincronicamente, as rodas alinhadas no dispositivo cinematográfico também estão presentes na bicicleta. Não é à toa que o cinema tão bem representou a evolução do imaginário das bikes na cultura do século XX, de signo da racionalidade do mecanismo na modernidade, passando pela poética realista da sua importância como meio de transporte barato até as conotações mais espirituais ou metafísicas decorrentes da experiência de suspensão que o veículo cria para o usuário. A mesma experiência que levou ao insight da invenção do avião.


"Transformar a vida em impulso"


A bicicleta surge em 1817 na Alemanha pelas mãos do Barão Karl Von Drais que inventou seu laufmaschine (máquina de correr), patenteado por ele como “velocípede” e apelidado posteriormente como “dandy horse”.

                A primeira bicicleta por propulsão mecânica foi construída pelo escocês Kirpratick MacMillan em 1839: um projeto de tração traseira usando pedais conectados por barras de uma manivela traseira semelhante à transmissão de uma locomotiva a vapor.

                Mas é em 1885 que John Starley cria a chamada “bicicleta de segurança” com a dianteira dirigível e uma unidade com corrente para a roda traseira, dando conforto, rapidez e segurança.

Bicicleta: um importante
papel no movimento
feminista
                Se no início, a bicicleta é o símbolo do racionalismo mecânico e do imaginário da máquina como símbolo da organização científica da sociedade moderna como uma “máquina de correr”, após a bicicleta da segurança assume um papel de liberação ao tornar-se peça importante no movimento feminista do início do século XX, dando à mulher a sensação de liberdade e auto-suficiência. “Eu não perderia meu tempo em fricção quando posso transformar a minha vida em impulso”, dizia o norte-americano Frances Wilard em 1895 no seu livro “Como Aprendi a Andar de Bicicleta”, cuja metáfora do ciclismo ajudou a estimular as mulheres a se libertar dos corsets e das saias até os tornozelos para aderirem ao ciclismo.

                Na frase de Wilard já está o registro da experiência de suspensão, impulso, deslocamento acima do solo e liberdade, longe dos tempos das primeiras “máquinas de correr” impulsionadas pelos pés no chão. O simbolismo da bicicleta começa a abandonar o campo imaginário maquínico para criar um imaginário mais espiritual da liberdade e suspensão.

Em postagem anterior fizemos uma relação entre essa experiência de suspensão da bicicleta e o estado alterado de consciência da suspensão que propiciaria estados gnósticos de iluminação espiritual (veja links abaixo): a bicicleta é mais do que um mero instrumento de lazer, é algo mais próximo da declaração política. Velocidade, equilíbrio, uma certa liberdade de espírito, manter a forma, técnica e perfeição tecnológica, na aerodinâmica.

A bicicleta é em si um instrumento musical: o som ritmado da corrente, engrenagens, a respiração e batimento cardíaco, tendo como fundo o som contínuo “shhhhhh” do contato do pneu no asfalto. Tal como um mantra, confere uma “liberdade ao espírito” ao esvaziar a mente, seja pela repetição de sons e movimento, seja pelo esgotamento físico. Montar na bicicleta e se deslocar velozmente como se estivesse suspenso e, ao mesmo tempo, o som ritmado do corpo e do mecanismo anulando a atividade racional/mental.

  Por exemplo, a música “Bike” do Pink Floyd de 1967 associa a experiência de andar com uma bicicleta munida de cesta e campainha a ouvir uma melodia com rimas e ressonâncias que surgem do mecanismo da bike, e convida a mulher amada a escutá-la. É um exemplo dessa representação espiritual e transcendente da bicicleta na cultura pop de pós-guerra.

Acompanhe o trajeto da construção do imaginário das bikes no cinema nessas dez cenas selecionadas:

1 – A Saída dos Operários da Fábrica (1895)




Nesse filme projetado na primeira exibição pública de apresentação do invento vemos operários saindo de uma fábrica em Lyon, França. Operários com suas bicicletas, montados ou desmontados saem junto com os pedestres. A bicicleta ainda dentro do seu significado moderno como “máquina de correr”, integrada ao cotidiano fabril e à racionalidade contemporânea.

2 – Ladrões de Bicicletas (1948)



Clássico do neo-realismo italiano de Vitório de Sica onde numa Itália arrasada pela Segunda Guerra todos lutam para sobreviver em bairros operários em meio a ruas degradadas e ladrões de ocasião. No neo-realismo, cineastas decidem sair dos estúdios e filmar nas ruas com atores não profissionais para arrancar poesia de uma estética realista e documental. E a bicicleta surge aqui como signo principal da vida dura, como veículo barato e prático para tempos difíceis. Aqui, a bike se liberta do imaginário maquínico da modernidade para ser investida por um poético significado: como tábua de salvação em uma sociedade que afunda.

3 – Clube da Luta (1999)





Andar de bicicleta dentro de casa não é algo recomendável. Por isso a cena do filme Clube da Luta onde o personagem principal lê um livro para pacientes com câncer enquanto Tyler Durden anda de bicicleta pelos cômodos da casa ganha um grande significado: a bike como símbolo de inconformismo e revolta em um filme contra a sociedade consumista que prende as pessoas a objetos e trabalhos sem sentido.

4 – Cinema Paradiso (1988)



Forçado pelas dificuldades econômicas de pós-guerra na Sicília, Toto é forçado a trabalhar na igreja local, uma atividade que ele não ama tanto quanto sair com Alfredo, proprietário do cinema local. Nesta cena, com a sua bicicleta Alfredo resgata o menino do seu enfadonho trabalho religioso após o menino encenar um acidente. A bicicleta é o veículo de libertação: da tediosa rotina para a fantasia e o sonho do cinema.

5 -  “Quicksilver – O Prazer de Ganhar” (1986)



Dentro do subgênero “desconstruindo o Yuppie” muito comum nessa década (“Totalmente Selvagem”, 1986; “Depois de Horas”, 1985), Kevin Bacon faz um especulador que perde tudo na Bolsa. Desencantado de tudo vai ganhar a vida como bike courrier nas ruas de Nova York. Através da bicicleta descobre a liberdade e o colorido das ruas, como nessa sequência onde as acrobacias com uma bicicleta se encontram com a breakdancing. Mais uma vez, bicicleta é o veículo da liberdade e novas descobertas.

6 – “Os Goonies” (1985)




Um grupo de crianças que se autodenominam “Os Goonies” acham um mapa que supostamente os levará ao tesouro de um pirata do século XVII. Isso às vésperas de suas casas serem demolidas devido à expansão de um clube de campo local. Eles têm um plano para salvar suas casas com o tesouro, mas para isso terão que fugir dos adultos e do irmão mais velho com suas bicicletas. A bicicleta como instrumento de fuga para aventuras e veículo para a descoberta de um outro mundo que os fará crescer.

7 – “A Grande Farra dos Muppets” (The Great Muppet Caper, 1981)




Olhando essa sequência filmada no Battersea Park, Londres, ficamos pensando: como eles fizeram isso? Quem se importa, quando estão reunidos nessa sequência todos os sentidos que o cinema atribui às bikes: liberdade, leveza, estado de suspensão, aventura e poesia. E surrealismo: Miss Pig e Caco, o Sapo pedalando e cantando.

8 – “Vidas Sem Destino” (Gummo, 1997)



Aqui temos a sequência de bike com as crianças mais assustadoras do cinema. “White trash” - ou Lixo Branco, termo utilizado para pessoas brancas de baixíssimo estatuto social, cultural e econômico. Um filme sobre a rotina dos moradores sem esperança de uma cidade devastada por um tornado. Já não há mais adultos, e as crianças vivem por si mesmas. Aqui, a bicicleta BMX (recorrente na década de 1980, sempre associada à infância, aventura e audácia) está associada a jovens niilistas e sem esperanças. O passeio de bike é para observar a cidade imunda e desorganizada.

9 – “ET” (1982)



Talvez a mais emblemática cena de bicicleta na história do cinema: o protagonista Eliot atravessado o céu montado na sua BMX, tendo a Lua ao fundo e um pequeno alienígena em sua cesta. Temos a representação icônica da experiência de suspensão que a bicicleta pode proporcionar: o estado alterado de consciência de silêncio pelo esvaziamento da mente na integração homem, máquina e natureza.

10 – Butch Cassidy and The Sundance Kid (1969)


Com certeza, a melhor sequência com bicicleta da história do cinema, um perfeito vídeo-clip dentro do filme ao som de “Raindrops Keep Fallin’ on my Head” cantada por B.J. Thomas. E também uma sequência bem simbólica: a história da dupla de bandidos marca o fim da era do romântico “velho oeste” e o início da modernidade. Cansados de serem perseguidos pela polícia, eles fugirão para a Bolívia. É o fim de uma era, aqui representada na sequência onde Butch Cassidy apresenta para Etta o símbolo do futuro e da modernidade que está por vir: a bicicleta.

Por isso essa sequência é esteticamente perfeita, mas ideologicamente regressiva em relação ao imaginário libertário da bicicleta que estava sendo delineado no cinema desde o pós-guerra. Ao se mostrar para Etta fazendo malabarismos na bike ela dá de encontro com uma cerca, leva um tombo e depois é perseguido por um touro. Acidente premonitório com relação ao futuro dos protagonistas e o fim de uma era romântica.

MM